obituário

Familiares e amigos homenageiam José Figueiredo Vasseur

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: arquivo pessoal

José Figueiredo Vasseur, 79 anos, nasceu no Bairro Itararé, em Santa Maria. Ele era o irmão mais velho de Iolanda, Antônio Paulo, Maria Elena, Maria Alice, Sérgio Augusto e Cristina.

Xirú Vasseur, como era conhecido, era pai de José Alberto, 56 anos, Marcos Rogerio, 55, Claudia Rejane, 52, e Paulo Ricardo, 50, filhos do primeiro casamento, com Nadyr Huffell, e Amanda, 38, e Bianca, 33, do segundo casamento, com Elizeth Vargas. Dos seis filhos, ele ganhou os netos Fabian, Alexandre, Caroline, Nathália, Pedro Henrique, Laura Alessandra, Lucas e Bento, e a bisneta Valentina. Além disso, há dois meninos gêmeos, bisnetos, a caminho, que ele não teve oportunidade de conhecer em vida.

O santa- -mariense foi funcionário da Universidade Federal de Santa Maria ( U F S M ) , onde exerceu a função de desenhista. No período em que trabalhou na instituição federal, ele comandou o programa Querência Xucra, que ia ao ar pela Rádio Universidade, tocava músicas gauchescas e, com textos produzidos por Xirú, falava sobre a cultura do Rio Grande do Sul. Há décadas, o programa passou a ser transmitido pela Rádio Nativa FM.

O neto Fabian afirma que o avô deixou um legado de respeito aos costumes gaúchos. O gosto pelo artesanato, por exemplo, é uma das características de Xirú que o neto tomou para si:

- Ele tinha um grande carinho pela família e respeito ao próximo. Hoje, trabalho com couro. Me inspiro no amor que o meu avô sempre demonstrou pela arte.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: arquivo pessoal

A irmã Maria Helena lembra que, desde criança, Xirú era um artista talentoso:

- Ele montava lindos presépios. Era um grande líder, gostava de jogar futebol de salão e se envolveu na política estudantil.

Para Hermes Sfreddo, que conviveu com o gaúcho por 60 anos, fica a saudade de um amigo sincero, batalhador e preocupado com os outros.

O radialista João Batista Mussolin trabalhou com José Vasseur durante 28 anos nas gravações de programas para a Nativa FM. Ele afirma que, com o companheiro de estúdio, aprendeu a amar mais ainda as tradições do Rio Grande:

- Ele foi um dos criadores da Tertúlia Musical Nativista em Santa Maria. Com Xirú, aprendi a valorizar os poemas, as milongas. O prog r am a dele ia ao ar aos domingos, das 22h à meia- -noite, e tinha grande audiência. Amanda lembra do pai como artista, comunicador, tradicionalista e, principalmente, como um grande amigo:

- O melhor a se deixar a um filho é estudo e cultura. Meu pai fez isso. Lembro de uma vez em que ele estava pintando, e eu cheguei correndo com as mãos cheias de areia, por cima do quadro. Ao invés de brigar, terminamos o quadro juntos. Agora, lembro de um poema que ele gostava do Luiz Menezes, que diz: "Saudade? Ora saudade! A saudade não tem tempo de chorar, Pedro Ninguém".

José Figueiredo Vasseur morreu em 26 de agosto de 2019, vítima de um infarto. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal.

Falecimentos em Santa Maria e região

Funerária São Martinho 

29/6

  • Inacio Vilmar Hoppe, aos 65 anos, sepultado no Cemitério Santa Rita

30/6

  • Solange Favarin de Medeiros, aos 63 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal

1/7

  • Iara Brondina da Silva Goulart, aos 64 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal
  •  Sophia Santa da Rosa Silva, aos 93 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal
  • Maria Virginia Bogolin de Oliveira, aos 93 anos, sepultada no cemitério da localidade de Dorasnal, em Cachoeira do Sul
  • Jorge Olavo Tavares Caetano, aos 59 anos, sepultado no Cemitério Municipal de Toropi
  • Amelia Coronel Amorin, aos 97 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal

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